Notícias: CBBr 2010.1 – 2ª Divisão
Nordeste 1 está na 1ª Divisão da Copa BATracer Brasil!
Amigos e amigas da CBBr!
 
Começamos essa história no dia 30 de abril, com a criação da liga que abrigou a 2ª Divisão da Copa BATracer Brasil e a entrada dos participantes, já sob bastante controvérsia: graves problemas de comunicação da equipe RJ 3, formada originalmente por Luis Alberto, Igor Sales, Jefferson Lamonier. Contudo, dentro do prazo normal da entrada dos participantes na liga, apenas Luis Alberto havia entrado, suscitando dúvidas inclusive sobre a participação oficial do time na CBBr. Acabou-se decidindo que o time participaria (após a entrada tardia de um dos membros, Igor), mas teriam de buscar um terceiro participante ou competir apenas com dois – o que acabou ocorrendo.
 
Na primeira corrida, em Miami, vitória mineira, com Lucas Oliveira vencendo a corrida que prometia ser uma dobradinha capixaba com De La Fuente e Kuster. Já na segunda corrida, Kuster leva e dispara na liderança do campeonato enquanto os demais (10 pilotos!) se embolam nas proximidades da segunda posição, marcando um aspecto que melhor descreve a 2ª divisão de 2010: competitividade. Enquanto isso, a NE1 começava a demonstrar uma característica importantíssima durante seu campeonato: a consistência dos três pilotos do time, enquanto vários times, apesar de terem excelentes pilotos, sofriam com a falta de constância de um ou dois membros. Em Phoenix, primeira vitória da Nordeste 1 com Heitor Ramos, enquanto Kuster mantém excelentes resultados chegando na segunda posição, se tornando quase intocável no campeonato. Até então, se destacavam ES1 (obra e graça de Kuster), NE1, MG1 e PR1, que vinha de dois pódios de Cássio Michelon.
 
Em Long Beach, quarta etapa do campeonato, SP4 aparece bem com os três pilotos, Marcus Ribeiro, Gabriel Rak Zanchetta e Rafael Matheus, fazendo 3-4-5, com mais uma vitória do mineiro Oliveira, com Fabrício Santos da NE1 completando o pódio em 2º. A posição dos paulistas da SP4 fica mais sólida com a vitória de Ribeiro em Nazareth, com o companheiro Matheus fechando o pódio em 3º e Rak Zanchetta em 4º, enquanto os pilotos da NE1 fizeram uma corrida ruim (Cabral em quinto, seguido por 12º de Ramos e o abandono de Santos). Em Indianápolis, veio o troco nordestino: Fabrício Santos leva a segunda vitória da NE1, com Heitor Ramos e Fernando Cabral em 4º e 6º, respectivamente. Completando o pódio, vieram o paranaense Diego Leds da PR1 e o mineiro Flávio Seno da MG1. Neste momento, NE1 ainda era a líder do campeonato, mas já sendo seguida por sua rival por todo o resto da Segundona: a SP4. MG1 ainda mantinha a forma obtendo bons resultados, e a ES1 já se ressentia da falta de resultados dos outros pilotos além de Kuster (em especial, de Lucas Silva).
 
Seno continuou obtendo bons resultados na corrida seguinte, vencendo em Milwaukee e mantendo a MG1 no páreo, enquanto os pilotos da líder NE1 conseguiam tão somente as 5ª e 6ª posições; Zanchetta seguiu de perto, na segunda posição, mantendo a boa situação da SP4 no campeonato. Em Detroit, mais vitória mineira: Lucas Oliveira chega na frente, seguido por Marinello em 2º e Zanchetta, sempre ele, em 3º. À essa altura, a supremacia da Nordeste 1 estava definitivamente ameaçada, e dúvidas já surgiam sobre o campeonato. O mineiro Lucas já era líder do campeonato, enquanto o time de Roberto Kuster se ressentia da falta de resultados (até mesmo do próprio Kuster). E em Portland, a sequência de vitórias mineiras continua do modo mais improvável: o elo fraco do time, Halle Marques, vence a prova – dividindo o pódio com seu parceiro Lucas Oliveira, terceiro do grid. Kuster, iniciando sua recuperação no campeonato, veio em segundo – e nesse ínterim, poucos e fracos sinais de recuperação do time nordestino.
 
Mas, em Elkhart Lake, Fabrício Santos vence sua Home Race, trazendo a taça mais uma vez para o Nordeste enquanto seus companheiros de time, se não vão tão bem, pelo menos chegam “na parte de cima” dos pontos. Contudo, Kuster continua na liderança do campeonato com seu terceiro lugar, e a SP4 fica realmente bem com o segundo lugar de, ele de novo, Rak Zanchetta. Em Toronto, festa paulista: 1-2 do time, na corrida vencida por Ribeiro (seguido por Matheus) e o desastre nordestino (apenas Cabral terminou a prova, e na sexta posição); tudo isso coloca a SP4 em plenas condições de levar o campeonato.
 
A partir de Cleveland, o jogo começa a virar bem para os nordestinos: Heitor Ramos marca o segundo lugar, atrás apenas de Araújo da Minas Gerais 2, enquanto os jogadores dos principais times rivais obtém resultados desanimadores; Kuster leva a prova de Michigan, mas seguido por Heitor Ramos, mais uma vez em segundo; Cabral leva o quinto, enquanto os jogadores de SP4 e MG1 saem da prova ou chegam abaixo disso; a MG2 leva nova vitória com Luis Morais, enquanto a SP4 faz 2-3 com Matheus-Ribeiro em Mid-Ohio.
Nessa reta final, o campeonato parece absurdamente embolado: 9 pilotos disputando diretamente o título individual (com Kuster na liderança “isolada”, seguido por Cabral e Heitor Ramos da NE1; na seqüência, Zanchetta, Matheus, Oliveira, Fabrício Santos e Marcus Ribeiro) enquanto a NE1 liderava de forma apertada o campeonato de pilotos, com a SP4 na sua cola.
 
Em New Hampshire, show nordestino: 1-2 da NE1, com Fabrício Santos vencendo sua terceira corrida e trazendo Heitor Ramos logo atrás; o mineiro Araújo, da MG2, chega em 3º, enquanto os representantes dos outros times da ponta chegam, salvo algumas exceções, em más posições. Oliveira vence a corrida seguinte em Vancouver, corrida cheia de abandonos, e o Paraná faz 2-3 com Thiago Marinello e Cássio Michelon. A NE1 sai dessa prova já garantida na Primeira Divisão da CBBr, e o clima é de festa entre seus participantes – mas ainda havia dois títulos a serem vencidos!
E chegamos à prova de Laguna Seca, úlitma do campeonato. Os pilotos da NE1 apostaram em táticas conservadoras, no sentido de manter as posições em que estavam no campeonato; e no caso de pilotos, superar Roberto Kuster, que procurava ao menos obter para a ES1 o título de pilotos (o de equipes havia muito estava descartado, pela falta de sorte de De La Fuente e pela falta de presença de Lucas Silva). Mas a coisa ainda foi além do esperado...
 
Fabrício Santos e Heitor Ramos fizeram 1-2 na corrida, definindo os títulos de pilotos e de equipes para a NE1; Heitor Ramos se sagrou campeão da segunda divisão da CBBr.
Com a 3ª posição confirmada, a equipe Paraná 1 (Leds, Marinello, Michelon) conseguiu a ascenção à 1ª Divisão da CBBr. A turma do São Paulo 4 (Ribeiro, Rafael Matheus e Rak Zanchetta) ficou vice-campeão e também subiu à Divisão maior.
A Grande Vencedora, a equipe Nordeste 1 (Heitor, Fabricio, F. Cabral), que começou lá na 3ª Divisão sua participação na CBBr, em apenas 2 participações, já está na Elite do Evento. Que isto seja motivação para as novas equipes!
Que venha a CBBr 2010.2!
Review by Heitor Ramos.
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