Review CBBr 2011.1, Cinco primeiras etapas
Pois é pessoas, começou mais uma temporada da CBBr, dessa vez na edição 2011.1. Sou Matheus Antônio da Silva e disputo a segunda divisão da CBBr, então não espere muita imparcialidade de minha review. Bem, são quatro as equipes postulantes ao título, e vamos à apresentação de cada uma delas:
Distrito Federal 1: Equipe oriunda da primeira divisão, mas como ficou em último na mesma, foi rebaixada pra divisão de acesso da CBBr, é composta por Matheus Wernay, Fernando Vasconcelos e Jorge Botelho. A equipe existe desde a primeira CBBr em 2009, onde surgiu na segunda divisão, conseguiu o acesso pra primeira e lá permaneceu por todo o ano de 2010, mas agora está de volta a segundona.
Paraná 2: Equipe que não conseguiu o acesso na copa passada, agora vai pra sua segunda tentativa. Ela é composta por Sérgio Kolachinski, Carlos Tassi e Danilo Cechin. Essa equipe também está desde a primeira edição, onde começou na primeira divisão. Mas na terceira temporada (CBBr 2010.2) caiu pra segunda divisão, e agora caminha pra sua terceira temporada nela.
Rio de Janeiro 5: Equipe que faz sua terceira temporada na CBBr, composta por Edu Martins, Luiz Alberto De Paula e Amauri Cabral Jr. Essa equipe surgiu na segunda temporada, e logo de cara conseguiu o acesso pra segundona, e até hoje alimenta o sonho de participar da primeira divisão.
São Paulo 1: Equipe que também está desde a primeira corrida da CBBr, composta por Daniel Duarte, Matheus Antonio da Silva e André Mateus Borges. Sempre esteve meio que na rabeira das competições da CBBr, conseguiu seu acesso unicamente porque não tinha carros suficientes pra uma terceira divisão.
Pois bem, após uma breve história das equipes, Vamos a essa temporada. Nela, todos foram com o combo Kaynard-Mernandez-Firebug, exceto a Rio de Janeiro 5, pois eles foram enganados pela fábrica da Peskie, que fez um monte de promessas e eles caíram, e agora estão com o combo Peskie-Mernadez-Firebug.
1. Baltimore: Na corrida que abria o calendário e, pra começarmos o ano com sorte, Matheus “Zica” Wernay larga na pole, seguido por Kolachinski, Vasconcelos, Cechin e Tassi. A corrida foi marcada por alguns acidentes, como o de Duarte e Cabral Jr (que acabou abandonado) logo na primeira volta; o de Mateus Borges na curva seis da volta 27, onde também abandonou; o de Martins, na curva sete da volta 46 e o de Wernay na curva três (que é até fácil de contornar) na volta 85. E por algumas quebras de equipamentos, como o de Kolachinski que teve a pressão do óleo danificada e fazendo seu carro perder rendimento; outro carro que perde rendimento foi o de Matheus Antônio da Silva, após ter problemas com o turbo; e com o carro de Tassi, onde abandonou após seu carro ter problemas com o sistema de combustível na volta 48.
Após todos esses percalços, a corrida terminou sobre bandeira amarela, com Botelho em primeiro e Vasconcelos em segundo (DF1), Cechin (PR2) em terceiro, Duarte (SP1) em quarto e Martins (RJ5) em quinto. Coincidentemente, cada equipe teve abandono de um piloto.
2. Surfer’s Paradise: Em solo australiano, o único que tem ela como home race (Cechin) larga na ponta, seguido por Kolachinski e por mim.
Nessa corrida, tivemos um acidente e vária brigas por posições, mas ninguém abandonou. Logo na primeira volta Wernay e Cabral Jr. se engalfinham, e Wernay tem seu carro avariado; Mateus Borges também tem seu carro seriamente avariado após não conseguir contornar a chicane Ferny na volta 15, Botelho tem problemas com na barra de direção na volta 20, mas apenas arranha o carro e Wernay fica avariado após problemas no motor na volta 56.
A corrida foi marcada pelo grande domínio da Paraná 2, com os carros de Tassi e Kolachinski. No fim Tassi passou em primeiro, Kolachinski em segundo, Botelho (DF1) em terceiro, Duarte (SP1) em quarto e, mesmo com o carro avariado, Wernay (DF1) em quinto.
3. Phoenix: Chegando ao primeiro oval da temporada, Duarte da São Paulo 1 larga em primeiro lugar, seguido por Tassi e Kolachinski (ambos da Paraná 2).
Os ovais são marcados por ter grandes disputas, onde qualquer erro é praticamente imperdoável e qualquer estratégia pode ser mudada pela entrada do safety car, e essa corrida teve todos esses ingredientes.
A disputa foi ferrenha entre os pilotos da Pr2 e da Df1 durante toda a prova, nada mais nada menos do que nove piloto lideraram pelo menos uma volta na corrida. Amauri Cabral Jr. (RJ5) e Vasconcelos (DF1) não conseguiram completar a prova, pois encontraram o muro nas voltas 60 e 82, respectivamente. E esses safety’s car gerados por esses pilotos, salvou as estratégias de Duarte e da Silva (SP1), após escolha errada dos pneus. O estouro do pneu de Mateus Borges na volta 148 só veio a dar mais emoção pra prova, pois vários carros fizeram suas últimas paradas e não parariam até o fim da prova. Na volta 157, Tassi e de Paula se envolvem num acidente pela P3, fazendo Tassi cair pra último e de Paula ter seu carro avariado.
A corrida foi decidida no photo-finish, onde Kolachinski (PR2) venceu ultrapassando na última volta Daniel Duarte (SP1), Cechin passa em terceiro e Tassi passa em quarto (PR2 ambos) e da Silva (SP1) passa em quinto.
4. Long Beach: No circuito californiano da praia longa, Wernay larga na pole em sua home race, seguido por Cechin (P2) e Cabral Jr. (RJ5).
A corrida geralmente é bem monótona, e essa foi. Danilo Cechin (PR2) bateu seu carro na chicane, e não continuou na corrida; anterior mente (na volta 20) o mesmo tinha parado pra por pneus de chuva em bone dry (estratégia mais do que ousada) enquanto estava na liderança da prova, só podia resultar nisso; e, na volta 71, o exaustor do carro de Tassi tem problemas e o piloto acaba abandonando.
No mais, a corrida foi uma sucessão de fechadas, tentativas de ultrapassagem (com raros sucessos) e paradas de Box. Até a volta 84, onde Kolachinski (então P2) erra na curva três, tendo seu carro seriamente avariado. Entretanto, consegue se manter na pista e segura os pilotos que vinham posteriormente, mesmo com um carro dois segundos mais lento, os da frente não conseguiam passá-lo. E o resultado foi: Wernay ganha a corrida com uma volta de vantagem pro segundo colocado (Botelho, ultrapassando Kolachinski na última volta), Cabral Jr., (RJ5) xingando muito o carro em quarto e Vasconcelos (DF1) em quinto.
5. Nazareth: Novo oval, nova esperança pra SP1. Duarte larga em primeiro e da Silva em segundo, com Cabral Jr. em terceiro (RJ5), seria a revolta das equipes menores no campeonato?
Já a corrida foi a estilo Phoenix, com a exceção que o safety car entro em apenas duas partes, da volta quatro à volta oito, e da volta 185 à volta 196, graças ao acidente de Tassi com Vasconcelos no começo da prova (Tassi abandonou, Vasconcelos não) e o estouro de motor de Cechin na volta 185.
No mais a corrida transcorreu normalmente, Botelho vinha liderando com mais de uma volta de vantagem até a volta 175, onde a barra de direção ferrou com o carro dele, tudo bem, ele tinha uma volta de vantagem, mas dez voltas depois o safety car entra na pista, e junta todos faltando quatro voltas pro fim. Resultado: Botelho vai pro fim do grid. Duarte (SP1), que estava em terceiro, pula pra primeiro e conquista a primeira vitória da São Paulo 1 na CBBr, quebrando um jejum de 55 corridas (o maior da categoria); Wernay (DF1) termina em segundo; de Paula, que estava de pneus fast e nove voltas atrás, pula de penúltimo pra terceiro; Martins (RJ2) termina em quarto e Kolachinski (PR2) termina em quinto.
Após essas cinco corridas, o campeonato se encontra assim:
1º DF1 43+29+16+49+27 = 164
2º PR2 22+41+47+17+13 = 140
3º SP1 20+19+30+13+29 = 111
4º RJ5 19+15+11+25+35 = 105
É isso pessoas, nos vemos na próxima review, com mais cinco emocionantes (ou não) etapas da segunda divisão da CBBr 2011.1
3 comentários:
Início de campeonato mostrando aí uma briga mais forte entre DF 1 e PR 2, mas as outras 2 já mostraram tb que podem incomodar!!!
Essa de Fêniks deve ter valido a pena fazer os 200 cliques! rs.
Sim sim, Phoenix e nazareth valeram cada clique.
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